segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Pronunciamento


No dia 27/08/14 os representantes do DNIT estiveram em Blumenau/SC., numa audiência pública, anunciando que até o mês de fevereiro de 2015 todas as desapropriações do trecho entre a BR-101 e Blumenau estariam prontas e que as obras não sofreriam atrasos ou paralisações. Denunciamos naquela ocasião, publicamente, que não havia base técnica, orçamentária ou legal para que as obras seguissem, por falta de projetos, de recursos e de vontade política. Naquele encontro, como em várias outras oportunidades, o superintendente daquele órgão público, Eng. Vissilar Pretto, não deu as caras. Algumas autoridades presentes, representantes do poder público, chegaram a afirmar taxativamente, que nada impediria o andamento das obras. Estavam lá representantes da Procuradoria da União e da Advocacia Geral da União. Pois bem, fevereiro está indo para o fim e a única coisa nova, é uma notícia velha: a obra não anda! A imprensa noticiou hoje que o Governo Federal está inadimplente, há três meses, com uma das empresas vencedoras das licitações. Esta empresa paralisou o pouco que vinha fazendo. No mais, as desapropriações não foram feitas, pois o Ministério dos Transportes não repassa R$ 29 milhões para pagamento das indenizações, pois segundo alega, "a liberação depende de aprovação orçamentária pelo Congresso Nacional". Então estes técnicos que estiveram em Blumenau em agosto último já não sabiam disso? Aquela reunião, como outras, teve nítida conotação eleitoreira? Nós repudiamos o descaso do Governo Federal para com o Vale do Itajaí e Santa Catarina. Nós cobramos, publicamente dos nossos representantes no legislativo federal imediatas providências, de forma especial e direta, dos Deputados eleitos e dos Senadores Luiz Henrique da Silveira e Dario Berger que integram a base e dão sustentação ao Governo Federal uma posição clara e rápida sobre o assunto. É inaceitável que o Governo Federal e os nossos representantes, sobretudo os que compõe a base aliada façam silêncio, se omitam, e virem as costas para nossa população. Retomaremos a mobilização, com força e organização. Nós estamos atentos, unidos e queremos ser tratados com RESPEITO!

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