O Diretor de Comunicação da nossa Associação falou ao Jornal de Santa Catarina demonstrando sua indignação com as atitudes da administração pública em relação à paralisação da obras e aos atrasos que vêm ocorrendo e continuarão a marcar presença enquanto não houver um cronograma claro e detalhado das próximas ações a serem tomadas para o prosseguimento das obras de duplicação.
- Temos certeza que isso vai acontecer e denunciamos na audiência pública do ano passado. Já sabíamos que é um processo lento, que exige levantamento de dados e nada disso está num cronograma. Isso não é forma de tratar o patrimônio das pessoas - disse.
Os moradores da região, que haviam sido informados pelo próprio Dnit que as desapropriações começariam a ocorrer no 1º trimestre de 2015, também já demonstram sua insatisfação com a omissão do Governo Federal e do Dnit em oferecer informações transparentes sobre as obras e as desapropriações, como registou o Jornal de Santa Catarina.
Comerciantes não podem investir em seus negócios e nem partir em busca de uma nova sede, visto que, além de não terem sido realizadas as desapropriações, o país amarga em uma grave crise econômica, aumentando a insegurança dos empresários instalados nas margens da BR.
Os moradores não podem planejar suas vidas e partir em busca de um novo imóvel, pois não têm qualquer previsão de quando ou de quanto irão receber por seus imóveis.
Em cada ocorrência, uma desculpa diferente é oferecida à população na tentativa de justificar os recorrentes atrasos na duplicação. A mais recente dizia respeito à demora na aprovação do Orçamento Geral da União. Este, no entanto, foi aprovado na noite desta terça-feira (17/03). Acabou a paciência dos cidadãos. O recado das ruas já foi dado. Ou faz ou sai!
JUNTOS SOMOS IMBATÍVEIS!